UPA Engenho Velho apresenta case de sucesso no projeto de boas práticas da Beneficência Portuguesa
  • 27 Fev

UPA Engenho Velho apresenta case de sucesso no projeto de boas práticas da Beneficência Portuguesa

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Implementação do protocolo de dor torácica da Unidade foi destaque na reunião mensal geral – UPAs

A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Engenho Velho, em Jaboatão dos Guararapes, foi destaque na reunião mensal geral – UPAs, promovida pela Beneficência Portuguesa, ao compartilhar sua experiência bem-sucedida na implementação do protocolo de dor torácica. Na tarde da última segunda-feira (24), em uma reunião online, o supervisor de enfermagem da unidade, Erik Morais, apresentou o case "Como mitigar ações e estratégias desenvolvidas para implementação do protocolo de dor torácica em uma unidade de pronto atendimento", demonstrando os avanços obtidos e os impactos positivos no atendimento aos pacientes. A Unidade é gerenciada pela Fundação Manoel da Silva Almeida (FMSA) / Hospital Maria Lucinda e faz parte da Rede Estadual de Saúde do Governo de Pernambuco.

Durante a visita diagnóstica da Beneficência Portuguesa, em setembro de 2024, foi realizado um mapeamento detalhado do fluxo de atendimento, utilizando a matriz SWOT para identificar pontos fortes, desafios e, principalmente, oportunidades de melhoria para a unidade. A partir disso, toda a equipe de gestão e os colaboradores trabalharam juntos para desenvolver estratégias que otimizassem a implementação do protocolo de dor torácica.

"Um dos desafios enfrentados foi o aumento do tempo porta-eletrocardiograma, que chegou a 54 minutos devido à ausência de um sistema de atendimento prioritário. Para solucionar essa questão, estruturamos um novo fluxograma de atendimento, garantindo mais agilidade e eficiência no cuidado ao paciente. Esse processo de melhoria contínua tem sido essencial para aprimorar a assistência e fortalecer a qualidade do serviço prestado", apresentou o supervisor de enfermagem da unidade, Erik Morais. Após a estruturação do novo fluxograma de atendimento, garantindo mais agilidade e eficiência no cuidado ao paciente, o tempo porta-eletrocardiograma reduziu para 6 minutos (janeiro/25).

Para a diretora da UPA Engenho Velho, Tarciana Ferraz, esse resultado é fruto do empenho de toda a equipe. “Todos se dedicaram a cada etapa desse processo de melhoria. A implementação do protocolo de dor torácica, e todos os processos que abraçamos, na nossa unidade só foi possível porque trabalhamos juntos, buscando sempre oferecer um atendimento mais ágil, seguro e eficiente. Seguimos comprometidos com a excelência no cuidado e com a constante evolução dos nossos serviços”, disse.

O momento foi enriquecido com a participação de representantes de outras unidades do país, que puderam tirar dúvidas e compreender as estratégias adotadas na UPA Engenho Velho para que a implantação do protocolo seja replicada com êxito em outras localidades. 

"A troca foi bastante construtiva, pois cada unidade tem sua própria realidade, com processos, equipes e rotinas diferentes. Nosso objetivo foi mostrar que a implementação do protocolo de dor torácica pode ser adaptada às particularidades de cada serviço, garantindo um atendimento mais ágil e eficiente para os pacientes", destacou a analista de Processos da Beneficência Portuguesa de São Paulo, Patricia Sayuri Hiroyama.

FUNDAÇÃO MANOEL DA SILVA ALMEIDA (FMSA) / HOSPITAL MARIA LUCINDA - Com mais de 90 anos de atuação cumprindo a missão de oferecer saúde e bem-estar em Pernambuco, a Fundação gerencia sete UPAs (Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Caxangá, Engenho Velho, Paulista, Torrões, Nova Descoberta), além do Hospital Regional de Palmares e Hospital Ermírio Coutinho, em Nazaré da Mata.

 

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