Filiais da FMSA alertam sobre a importância do Agosto Lilás
  • 23 Ago

Filiais da FMSA alertam sobre a importância do Agosto Lilás

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Em apoio à campanha Agosto Lilás, que visa conscientizar a população sobre a violência contra as mulheres, as filiais da Fundação Manoel da Silva Almeida/Hospital Maria Lucinda — UPAs Caruaru, Paulista e Engenho Velho — promoveram palestras ao longo do mês de agosto.

Na UPA Caruaru, no dia 20, as equipes de Enfermagem e do Serviço Social convidaram a professora Eva Gomes para discutir o tema, com uma série de informações relevantes e esclarecimento de dúvidas.

Ao longo do mês de agosto, a equipe de Serviço Social da UPA de Engenho Velho, realizou atividades de sensibilização e combate à violência contra a mulher em alusão ao aniversário da Lei Maria da Penha, Lei Federal nº 11.340, de 7 de agosto de 2006.

Essa lei define que a violência doméstica contra a mulher é crime e aponta as formas de evitar, enfrentar e punir a agressão. Também indica a responsabilidade que cada órgão público tem na assistência a essa mulher. A exposição contou com a distribuição de material educativo que abordou os vários tipos de violência, como realizar a denúncia e onde encontrar ajuda. Já em Paulista, o momento de reflexão sobre a campanha Agosto Lilás ocorreu no dia 21 e foi conduzido pela assistente social do Instituto Maria da Penha (IMP), Nadiedja Matias.

Voltadas para os colaboradores e usuários, as atividades ressaltaram a importância de todos abraçarem essa causa que salva vidas. As ações tiveram como objetivo divulgar os direitos das mulheres em situação de violência e os serviços especializados para acolhimento, orientação e denúncia, como o 180.

Segundo o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, em 2023, 1.467 mulheres morreram vítimas de feminicídio, sendo o maior registro desde 2015, quando ocorreu a sanção da lei que tipifica o crime. As agressões decorrentes de violência doméstica tiveram aumento de 9,8% e totalizaram 258.941 casos. Houve alta também nas tentativas de feminicídio (7,2%, chegando a 2.797 vítimas) e nas tentativas de homicídio contra mulheres (8.372 casos no total, alta de 9,2%), além de registros de ameaças (16,5%), perseguição/stalking (34,5%), violência psicológica (33,8%) e estupro (6,5%).

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