Projeto do Hospital Maria Lucinda em prol das pessoas que cumprem penas alternativas recebe apoio do TJPE
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- Flickr do TJPE
O Hospital Maria Lucinda foi uma das seis instituições pernambucanas contempladas com uma verba oferecida pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para o financiamento de projetos sociais desenvolvidos em prol das pessoas que cumprem penas alternativas. O alvará para o recebimento do benefício no valor de R$ 22 mil, foi entregue a coordenadora do Serviço Social do Hospital, Fátima Santana, durante cerimônia realizada no dia 17 de julho, no Palácio da Justiça. A solenidade também contou com as presenças das irmãs de caridade Poliana Cabral e Ana Maria.
A cerimônia foi presidida pelo desembargador Adalberto de Oliveira Melo, atual presidente do TJPE e contou com as presenças do diretor-Geral da Escola Judicial de Pernambuco, o desembargador Jones Figueirêdo Alves; o assessor da Presidência, juiz João Targino; o titular e a substituta da Vepa, juiz Flávio Fontes e juíza Marylúsia Feitosa; respectivamente; além do presidente interino da Assembleia Legislativa de Pernambuco, o deputado Pastor Cleiton Collins.
De acordo com Fátima Santana, o projeto intitulado Inserir para Transformar foi criado em outubro de 2017, pelos profissionais do Serviço Social com o objetivo de oferecer às pessoas que chegarem ao Hospital para o cumprimento de penas alternativas. “É uma oportunidade de ressocialização diferenciada. Sempre recebemos pessoas para o cumprimento dessas penas e o desejo do Serviço Social era criar um projeto destinado a esse público. Não queríamos que essas pessoas executassem apenas determinadas tarefas, e sim que se tornassem pessoas melhores em todos os sentidos. Foi então que criamos esse trabalho que oferece oficinas de reciclagem, promove palestras educativas e outras atividades”, destacou.
Na ocasião, o presidente Adalberto de Oliveira agradeceu a confiança e parabenizou cada instituição pelos trabalhos sociais desenvolvidos. “Iniciativas como essa demonstram o compromisso de todos em busca de ressocialização, melhor qualidade de vida e redução da violência em nosso Estado. Torcemos e estamos trabalhando por mais parcerias nesse sentido”, afirmou.
O magistrado também destacou o processo para a escolha das instituições, conduzido pelo juiz Flávio Fontes e por integrantes da Vepa. “Entre os critérios, foi levado em consideração, o reconhecido trabalho na temática de inclusão de prestadores de serviços à comunidade. Foram priorizadas as instituições que atuam diretamente na execução penal, na assistência à ressocialização de pessoas em cumprimento de penas, na assistência às vítimas de crimes e à prevenção da criminalidade”, lembrou o presidente do TJPE.
Projeto – Além da Fátima Santa, também participaram da criação do projeto a psicóloga Andrea Christiane; a pedagoga Lígia Rebelo; e a assistente social Valdenize Andrade.