Delegada titular e escrivã da Delegacia da Mulher ministram palestra na UPA Paulista
  • 04 Set

Delegada titular e escrivã da Delegacia da Mulher ministram palestra na UPA Paulista

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Em comemoração ao Agosto Lilás, Mês de Conscientização no Combate à Violência Contra a Mulher, a UPA Paulista promoveu, no  dia 31 de agosto, uma palestra sobre violência doméstica para pacientes, acompanhantes e colaboradores da unidade.

A atividade foi ministrada pela delegada titular e pela escrivã da Delegacia da Mulher de Paulista, Talita Cutrim Rates Zuchi e Jane Cristine, respectivamente.

A delegada Talita Cutrim Rates Zuchi iniciou apresentando números expressivos de violência tanto no estado quanto no município do Paulista.  “A cada um minuto, uma mulher é vítima de algum delito praticado no contexto de violência doméstica no Brasil. A cada uma hora, uma mulher é vítima de feminicídio no Brasil. Nosso país ocupa, hoje, o 5º lugar no ranking mundial entre os países que mais praticam feminicídio. No ano de 2022, tivemos mais de 53 mil registros praticados no contexto de violência doméstica em Pernambuco e 72 casos de feminicídios; e      em      Paulista, foram registrados mais de 1.200 casos praticados no contexto de violência doméstica só no ano de 2022”, disse a delegada.

Em seguida, esclareceu os tipos de violência previstos na Lei Maria da Penha, os canais de denúncia e a ação da polícia para proteger as mulheres. “Todos os dias somos impactadas por notícias de mulheres que sofrem violência em seu ambiente familiar. Na maioria desses casos, elas já vinham sofrendo diversos tipos de violência há algum tempo, mas a situação só chega ao conhecimento de terceiros quando as agressões se agravam. O objetivo da delegacia é atuar de forma preventiva e repressiva, a fim de retirar a mulher do ciclo de violência, bem como evitar o feminicídio” afirmou a delegada Talita Cutrim Rates Zuchi.

Na ocasião, a escrivã Jane Cristine reforçou que a violência doméstica não é algo isolado que atinge apenas um grupo de mulheres, mas todas elas, independente, de classes social, idade, raças e poder aquisitivo, podem ser vítimas.

Já a diretora-geral da UPA Paulista, Milena Figueira, reforça a importância da parceria da Unidade com os órgãos de enfrentamento à violência. “Esse elo entre a delegacia e as unidades de saúde é de suma importância para esclarecer dúvidas, orientar e aproximar a população da rede de apoio contra a violência doméstica, visto que recebemos frequentemente mulheres vítimas de violência”, ressaltou a gestora.

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